Asfalto de plástico pavimenta sociedades sustentáveis
O petróleo é um recurso finito, o que exige uma transição de matriz energética. Embora os combustíveis veiculares sejam os produtos com mais citações, o petróleo está em muito mais. Por exemplo, no asfalto por onde esses mesmos veículos trafegam. Assim sendo, é de certa forma poético que a solução esteja no asfalto de plástico, outro derivado do petróleo.
Com material de descarte e uma boa dose de ciência, a iniciativa traz economia circular, sustentabilidade e resultados que já aparecem em uma das principais rodovias do país.
Como funciona o asfalto de plástico
A criação do produto é de autoria da Dow Brasil, empresa de produtos químicos, plásticos e agropecuários. A pedido da Stratura Asfaltos, que buscava um produto que unisse desempenho a uma filosofia de economia circular.
Com matéria-prima que chega por meio de cooperativas, os especialistas usam os polímeros dos plásticos para criar um material que substitui o betume tradicional, impermeabilizante e adesivo que compacta e veda fendas em superfícies.
Além da qualidade idêntica à do asfalto convencional, o asfalto de plástico traz dois benefícios adicionais. Em primeiro lugar, aumenta a demanda por plástico que inicialmente seria descartado. Em segundo lugar, em consequência do apelo econômico, fortalece cooperativas que coletam e separam o material.
A iniciativa já tem resultados para mostrar. A concessionária que administra a Rodovia Washington Luís usou o material para asfaltar um quilômetro do trecho entre Rio Claro e São Carlos, no estado de São Paulo.
Há muito mais a fazer
Menos de 20% do plástico que se produz no Brasil vai para a reciclagem. O potencial de geração de valor desse setor é imenso, reduzindo custos e aumentando a eficiência de diversos segmentos da indústria.
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