Embalagens e seu dilema

As embalagens, sem dúvida, evoluíram muito em um intervalo de pouco mais de meio século. Nossos avós traziam peixes embrulhados em jornais. Já nossos pais levavam garrafas de vidro às vendinhas para preenchê-las com mais refrigerante. Enquanto isso, nós vivemos a revolução do plástico. Com ela, um dilema essencial.

Barato e versátil, o plástico permitiu que as embalagens se tornassem mais seguras e democratizou o acesso de inúmeros produtos à população. Mas o aumento exponencial na produção levanta o questionamento: o que fazer com o plástico pós-consumo?

Números preocupantes

Estimativas do Plasticy Forum projetam uma produção mundial anual de 280 milhões de toneladas de plástico, com apenas 10% disso indo para a reciclagem. Com oferta em excesso, cada vez mais as embalagens vão parar na rua, nos aterros e nos oceanos. O caso é especialmente sensível em economias em desenvolvimento, com classes médias em ascensão.

O consumo médio de plástico na Comunidade Europeia e nos Estados Unidos fica na casa dos 100 quilos por ano. Na Ásia, o volume é de apenas 20 quilos, mas o crescimento é vertiginoso. Além disso, com legislações mais brandas, o destino destes plásticos dos países ricos acaba sendo exatamente a Ásia. 56% chegam à China. Lá, o que não é reciclado, acaba incinerado.

Soluções para o dilema das embalagens

São entre 10 e 20 milhões de toneladas de plásticos chegando aos oceanos todos os anos. Como é recorrente em nosso blog, defendemos que a melhor solução para resolver o problema do plástico nos oceanos é evitar que ele chegue lá. No Brasil, as embalagens são recicladas de forma desigual. Latinhas descartáveis e garrafas PET têm processos exemplares. Mas plásticos em geral, assim como latas de aço e vidro puxam para baixo o percentual de reciclagem do nosso lixo: apenas 11%.

Sacolas de TNT (Tecido Não Tecido) despontam, cada vez mais, como alternativas sustentáveis às sacolas plásticas convencionais. Feitas a partir de fibras de polipropileno, poliéster ou outras fibras sintéticas, as sacolas podem ser recicláveis ou até mesmo biodegradáveis. Para isso, basta que se ajuste a formulação. Além disso, são mais duráveis e reduzem os resíduos plásticos, seja pela reciclagem, seja pelo prazo menor para a degradação.

Ao optar por fornecedores que comercializam insumos reciclados, a indústria pode ser vetor de uma mudança. Na Embalatec, 80% do nosso portfólio inclui o plástico PCR, PCR Canela e PCR Cristal. São opções igualmente sustentáveis, eficientes e econômicas, que usam resíduos pós-consumo da indústria. Como resultado, os produtos são adequados para as mais variadas aplicações, da indústria têxtil à de alimentos.

Assim sendo, é fácil escolher. Clique aqui e faça seu orçamento!

 

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