Gerenciamento de resíduos: precisamos melhorar
O gerenciamento de resíduos sólidos melhorou no Brasil nos últimos 20 anos, sem dúvida. Mas ainda não o suficiente. Falando de plástico, por exemplo, cada brasileiro gerou 64 quilos de resíduos no ano passado. Destes, apenas 23,4% foram reciclados.
Ainda que a produção de plástico pós-consumo tenha quebrado recorde em 2022, com mais de 1,5 milhão de toneladas, há um caminho pela frente. Mesmo que já o conheçamos, a velocidade da caminhada precisa acelerar.
Um país sem lixões. Em tese
Em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos determinou que não haveriam mais lixões no Brasil até 2014. Contudo, em 2018, segundo relatório da Abrelpe - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais -, eles eram 1.493, 844 deles no Nordeste e outros 247 no Norte, contra 153 no Centro-Oeste, 207 no Sudeste e apenas 42 no Sul. A relação entre pobreza e gerenciamento de resíduos insuficiente é direta.
Dados de experiências de sucesso, como a da Embalatec, mostram que a solução de um problema pode levar à solução da outra. A reciclagem movimenta uma indústria, emprega pessoas e cria condições dignas de trabalho para milhares de famílias.
Em um sistema de responsabilidade compartilhada, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes se unem para retornar, tratar, reciclar e dar a destinação final. Ao mesmo tempo, devolvendo o plástico para a indústria, reduz-se a necessidade de produzir resina virgem, o que diminui os índices de desperdício, exigindo mais coleta. É um ciclo virtuoso.
Necessidades legais para o gerenciamento de resíduos
O Brasil tem como meta de reciclagem de plástico um índice de 30% até 2032. Para isso, além da PNRS e das legislações federais, estaduais e municipais, acordos internacionais começam a pressionar a indústria a abraçar a sustentabilidade.
O Tratado Global dos Plásticos, debatido nas Nações Unidas em junho de 2023, pode proibir, eliminar gradualmente e/ou reduzir o uso de plásticos problemáticos e evitáveis, bem como produzir e consumir polímeros. Medidas para reduzir microplásticos e eliminar a liberação e a emissão de plásticos para água, solo e ar também estão em discussão. Tudo isso vai fortalecer o gerenciamento de resíduos, criando opções para aumentar a capacidade atual e promovendo a inovação.
Tudo isso nos leva a uma conclusão inevitável. Precisamos fazer mais do que fazemos hoje. E não apenas pelo compromisso com o clima e a sociedade: mercadologicamente, a escolha é vantajosa.
A Embalatec oferece em seu plástico PCR uma solução de alta performance para diferentes setores da indústria. Altamente personalizável e econômica, protege seu maquinário e oferece qualidade de vida a seus colaboradores, pois vem de plástico industrial, livre de resíduos.
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