Jogos de Paris 2024 e seu legado sustentável

Os Jogos de Paris 2024 cumpriram seu papel desportivo. Reunindo delegações de 206 países, atletas disputaram um lugar no Olimpo do esporte e contaram inúmeras histórias de superação. A delegação brasileira, por exemplo, voltou para casa com 20 medalhas, segundo melhor resultado dentre todas as edições.

Contudo, um evento dessa magnitude também tem outros objetivos. Primeira edição organizada sob os parâmetros do Acordo de Paris, uma das metas mais ambiciosas era ser neutra em carbono. Mas não era a única.

O que os Jogos de Paris 2024 se comprometeram a fazer

No que diz respeito à sustentabilidade, esta edição cresceu sobre dois pilares fundamentais. O primeiro foi a entrega de Jogos mais responsáveis. Para isso, deveria garantir que todas as construções atendessem às finalidades esportivas e, ao mesmo tempo, ao clima, à economia circular, à biodiversidade e ao ambiente em geral. Viabilizar os jogos deveria, em resumo, promover desenvolvimentos em esfera social e econômica, elevando a qualidade de vida dos espaços que sediassem cada modalidade.

O segundo pilar era a construção de um legado social e ambiental para os Jogos. Em resumo, colocar o esporte a serviço do indivíduo, da sociedade e do planeta. Ao levantar conscientização sobre a importância da atividade física e do esporte, os Jogos de Paris 2024 deveriam educar e promover a inclusão, a solidariedade e a igualdade, acelerando as transformações necessárias para isso.

O segundo pilar é bastante subjetivo e, a rigor, não há como medi-lo agora. Mudanças culturais podem levar anos para terem um impacto real na sociedade e será preciso voltar aos patamares pré-jogos para entender o que mudou.

Com o primeiro pilar é diferente. Paris operou com um orçamento de carbono, orientando suas decisões a partir do que poderia "gastar" emitindo. Uma parceria com a EDF - Électricité de France - garantiu energia 100% de fontes renováveis. Já a SOLIDEO, organização do setor público encarregada de financiar, supervisionar e entregar as instalações olímpicas, incluindo o trabalho de desenvolvimento e redesenvolvimento necessário para sediar os Jogos, garantiu um novo paradigma nas relações trabalhistas que se desenvolveram na preparação e na execução das competições.

Más impressões e mensagem para o futuro

Reclamações de atletas sobre as condições da Vila, por exemplo a qualidade das camas e a ausência de ar condicionado, mancham em parte o legado dos Jogos de Paris 2024. A falta de proteína animal, obrigando certas delegações a montar cozinhas exclusivas para seus atletas, sem dúvida, deixa uma impressão de que certos atalhos foram escolhidos para melhorar números.

Também chocou o mundo a cena dos atletas da maratona aquática nadando ao lado de canos de esgoto no Rio Sena, uma imagem que, em si, vai contra o exato propósito de jogos sustentáveis e que recuperam o meio ambiente. Com certeza, a organização de Los Angeles 2024 estará atenta para evitar tais "cartões postais" de sua edição.

O fato é que, pesando prós e contras, o grande legado dos Jogos de Paris 2024 ainda é o debate sobre a importância da sustentabilidade. Ver atletas nadando em um rio poluído incomodou você? Faça algo a respeito!

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