Logística reversa em meio à transformação digital

Estamos em uma era de transformação digital. Como resultado, a sustentabilidade e a logística reversa vivem uma de suas fases mais promissoras.

Com mais ferramentas de gestão, maior capacidade de analisar dados e comunicação em tempo real, o desafio é mais acessível. Processos para desenvolver modelos de gestão de resíduos sólidos, adaptá-los para diferentes localidades, checar resultados e fazer ajustes levam menos tempo do que nunca.

Como especialistas estão inovando para reduzir desperdícios

Em webinar da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), Suzana Leonardi, da Pieraccini, trouxe um estudo que ouviu mais de 50 especialistas de diferentes áreas da inovação. O objetivo era entender a realidade do gerenciamento de resíduos sólidos no país, as principais práticas internacionais e como a logística reversa poderia ser implantada com mais eficiência.

Além disso, o modelo de implantação leva em conta as localidades escolhidas e simulava resultados. O modelo tem como base quatro pilares: tecnologia, infraestrutura de coleta e triagem, governança e sustentabilidade financeira.

Leornardi explicou que uma simulação do modelo rodou sobre dados da realidade atual de Cajamar, Barueri e Guarulhos, municípios de São Paulo respectivamente de pequeno, médio e grande porte.

Em Barueri, por exemplo, o investimento da prefeitura pode cair até 12,5%. Enquanto isso, o custo para reciclar uma tonelada de resíduos pode cair de R$ 751 para R$ 313. É possível contratar mais pessoas para trabalhar com coleta seletiva e, principalmente, aumentar o total de resíduos recuperados. De 4,7 mil toneladas para mais de 15 mil toneladas ao ano!

Confira a webinar na íntegra aqui.

Incentive a logística reversa no seu negócio

O plástico é essencial para inúmeros setores da indústria. Ele é um material barato, versátil e eficiente. Mas seu impacto ambiental se torna, a cada ano, mais profundo. Precisamos fazer algo a respeito disso.

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