Móveis sustentáveis são, sem dúvida, um excelente destino para resíduos. Afinal, materiais que inicialmente iriam para o lixo podem se tornar produtos duráveis. Dessa forma, podem alcançar um novo propósito por anos.
Foi o que Melquisedec Negrão, estudante de Engenharia, e Renan Brandão, mestre em Economia, fizeram. Unindo sementes de açaí a plástico descartado, criaram uma madeira ecológica resistente e 100% ecológica.
Como dois rejeitos viram móveis sustentáveis
A madeira biossintética é, como o nome indica, resultado de uma fusão entre matéria orgânica e não orgânica, biodegradável e sintética. O resultado é um compósito com a resistência que, em separados, nenhum elemento possui.
Vendo o potencial da descoberta, Renan se associou a Melquisedec para formar a startup MadTech, que reúne práticas ESG para comercializar móveis, ao mesmo tempo, ecologicamente conscientes e economicamente viáveis.
Móveis como nichos, mesas e bancos são personalizáveis porque o compósito, em forma de filamento, serve como "tinta" para uma impressora 3D. Assim, basta desenvolver o projeto em um software e produzir com desperdício zero.
A sustentabilidade movimenta a economia
A iniciativa de móveis sustentáveis da MadTech consegue seus plásticos a partir de um aplicativo. Nele, as pessoas registram suas doações e acumulam pontos, que podem trocar por dinheiro ou produtos.
Em um ciclo que se retroalimenta, troca-se a poluição pelo valor. Reduz-se a pobreza e eleva-se a sustentabilidade.
Este é o objetivo da Embalatec. A partir de práticas essenciais e sustentáveis, ressignificamos o plástico na indústria. Como resultado, sua utilidade segue beneficiando a população, mas sem o ônus do consumo inconsequente.
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