Metas de reciclagem das grandes marcas
Houve um tempo em que as empresas canalizavam todos os seus esforços para a conversão. A venda era o objetivo final. Entretanto, esses tempos já pertencem ao passado. Hoje, o consumo é circular e, como resultado, é essencial que, em busca da redução de custos, haja metas de reciclagem das embalagens após o consumo.
Ainda que dados do Instituto Akatu apontem a preocupação do brasileiro com a sustentabilidade, conforme cita aqui neste vídeo, há uma distância entre desejo e ação. 86% dos brasileiros desejam reduzir o seu impacto ambiental, mas apenas 4% dos resíduos sólidos coletados anualmente são reciclados ou reaproveitados.
Impactos da PNRS nas metas de reciclagem
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS, Lei Federal 12.305/2010) estabelece o conceito de corresponsabilidade. Em resumo, a destinação correta e a reciclagem dos resíduos após o consumo é, ao mesmo tempo, responsabilidade das empresas que geram, comercializam ou mesmo importam embalagens. E, se até 2023, o volume mínimo total que as empresas precisavam destinar era de 22% da produção, este número subiu para 30% em 2024 e, até 2040, deve chegar a 45%.
A lei é um incentivo objetivo, pois o seu não cumprimento gera punições, que variam de multa a até mesmo fechamento. Mas simplesmente exigir um percentual de reciclagem não torna a tarefa mais fácil. O Brasil possui grandes dimensões, descarte irregular, baixo nível de conscientização e gestão precária de resíduos.
O que as empresas estão fazendo para contornar o desafio
A própria PNRS oferece alternativas para que as empresas batam suas metas de reciclagem. Em primeiro lugar, é possível usar embalagens similares às comercializadas no próximo ciclo de logística reversa. Na indústria de bebidas, por exemplo, a garrafa de 2 litros podem completar a meta das garrafas de 600 ml.
Além disso, desde 2022 o Governo Federal criou o Certificado de Crédito de Reciclagem. Este documento comprobatório de logística reversa de embalagens garante a reinserção de materiais no ciclo produtivo com a participação ativa de catadores e cooperativas. Em vez da própria empresa fazer a coleta, ela compra os créditos dos catadores. Isso tem impacto direto na economia, além de incentivar uma profissão com alto potencial de transformação local. Em outras palavras, é mais fácil uma cooperativa local cuidar da coleta de uma região do que uma grande empresa cuidar da coleta de todas as regiões.
Visando facilitar a logística reversa de nossos clientes, na Embalatec oferecemos parceria para coleta e destinação dos tubetes de papelão de 1,5 kg e filmes de Polietileno (PE) Isso vem em conjunto com uma linha de produtos 80% em plástico PCR, um plástico reciclado de origem do pós-consumo. Como resultado, a sua escolha na compra de insumos também tem um impacto nas metas de reciclagem de outras empresas.
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