A sustentabilidade diretamente ligada aos negócios é algo que já está na cabeça do brasileiro. Foi isso o que indicou uma pesquisa recente da Grant Thornton, realizada em 29 países e que avaliou o cumprimento das práticas do ESG (Environmental, Social e Governance – em português: Meio Ambiente, Social e Governança) – a sigla vem se estabelecendo fortemente e visa a tomada de decisões a partir de critérios socioambientais e éticos que impactam positivamente na gestão empresarial.
Segundo o estudo, 70,8% dos empresários brasileiros participantes consideram que o impacto financeiro da sustentabilidade vai ser positivo nos negócios – globalmente o índice ficou em 47,6%. Isso significa que cada vez mais o empreendedor está preocupado em desenvolver práticas que vão além dos ganhos diretos do negócio, mas que põem reverter benefícios corporativos a médio e longo prazos, a partir de medidas que sejam tomadas no presente.
Energia sustentável, redução do impacto ambiental, preservação a biodiversidade, consumo eficiente de recursos e reciclagem são alguns dos pontos que ganham destaque nas práticas cotidianas e que devem, sim, ter impacto monetário crescente e positivo nas empresas. Para 2021, pouco mais de 79% dos empresários nacionais acreditam no melhor desempenho dos seus negócios em relação aos impactos ambientais provocados por eles.
A crença em melhorias nas questões sociais também teve índice elevado na pesquisa. Para 78% dos participantes, este ano será de investimentos em material humano, com capacitação de colaboradores, garantia de saúde, medidas de inclusão e diversidade, reconhecimento das capacidades de inovação e uma cadeia produtiva eficiente. E no item governança, 79,2% dos empresários brasileiros afirmou manter o controle das diretrizes básicas e 66,2% deles esperam melhores desempenhos na área – como efetiva prevenção à corrupção, remuneração justa, processos internos sólidos e coerentes com o mercado, práticas contábeis corretas e conselhos de administração independentes e responsáveis pelo equilíbrio do ambiente corporativo em todas as suas instâncias.
Assim, considerando essa pesquisa como um recorte, é possível afirmar que o ESG vai muito além de uma sigla. Os parâmetros apontados por ele conduzem o negócio por trilhas assertivas, que buscam sempre melhorias no micro e no macro, dentro da empresa e fora dela, a partir de ações sustentáveis enlaçadas com questões sociais e de gestão humanizada. A Embalatec é uma grande praticante das premissas do ESG, conforme já destacamos aqui em vários artigos. E a sua empresa, se encaixa nessas diretrizes?